Perdoe minha deselegância de não saber o que
quero da vida. Às vezes confundo mesmo
vontades com pássaros em alvoroço, voando
em bando para o nada mais próximo mas que
faça recordar em algo o aconchego de um
ombro morno. Tenho estado fora do lugar
ultimamente. Não peço que você me entenda,
só peço que você me perdoe a deselegância de
ter medo e de raciocinar demais quando o que
eu deveria fazer era sentir, e mais nada. E não
pense que estou fugindo, apenas não estou aqui
e digo, sei o caminho, só não tenho certeza se
já é hora de voltar.

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